sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Escola realiza gincana cultural

Para comemorar o Dia do Estudante (11 de agosto) e o aniversário de nossa querida cidade (14 de agosto) a comunidade escolar realizou na manhã dessa sexta-feira, 24, uma gincana: "PARNAÍBA, NOSSA TERRA".
Antes de a gincana começar o Prof. Hermerson Saulo fez um momento de revisão dos 250 anos da Vila de S. João da Parnaíba e dos 168 anos de emancipação política de Parnaíba através dos símbolos municipais - Brasão, Selo, Hino e Bandeira (instituídos em 1963 e 1964) - isso já visando a prova do "Questionário" sobre nossa cidade.
A gincana começou com a competição do "Hino de Parnaíba" - todos deveriam cantá-lo sem errar a ordem e pronúncia de palavras - essa prova envolveu alunos do 2º ao 5º Ano. A 2ª prova consistiu num questionário sobre a história e a geografia de nossa cidade - alunos do 4º e 5º Ano participaram. A 3ª prova foi a montagem de um quebra-cabeça de um ponto turístico de Parnaíba: Praia da Pedra do Sal - aluninhos do Infantil V e 1º Ano foi quem montaram. A 4ª e última prova foi a exposição de painéis sobre pontos turísticos de nossa cidade - as produções de cada turma (Educação Infantil e E. Fundamental) foram maravilhosas.
Ao final da gincana alunos da turma do Prof. Hermogenes e da Profa. Valdiana, apresentaram uma linda coreografia de uma música sobre a Lenda da Carnaúba.
Nossa gincana foi maravilhosa. Parabéns professores e alunos pelo belíssimo momento privilegiado de aprendizagem!
Nossos agradecimentos ao ex-aluno Lucas por ter auxiliado nossos alunos na coreografia. Agradecemos também a presença de algumas às mães no evento.

Quer conhecer os símbolos de nosso município?
NOSSA BANDEIRA
Instituída pela Lei municipal nº. 300/1964

HINO DA PARNAÍBA

Instituído pela Lei municipal nº 255/1963
Letra: R. Petit
Música: Ademar Neves

Ó Parnaíba,
Teu nome exprime
Em nosso peito
Ardor sublime

Que nos inspira a repetir a doce escala
Da voz do rio que te envolve que te embala

Teus filhos bravos
No embate rudo
Fazem do peito
Um brônzeo escudo

ESTRIBILHO - E quem da luta
Todo ardor não liba
Ao som do brado:
Salve ó Parnaíba


Possues o brilho
Da paz bendita
Que sobre nós
Fulge e palpita

Ao sopro forte do Nordeste a vida canta
Nessa oficina de labor que nos encanta

Do nosso esforço
Vem a surgir
A glória excelsa
Em teu porvir

ESTRIBILHO

A doce sombra
Da paz suprema
Progredir sempre
É o nosso lema

Onde a bravura destemida enfim assome,
Nos lembra o rio que te deu tão grande nome

Teus filhos bravos
No embate rudo
Fazem do peito
Um brônzeo escudo

ESTRIBILHO


NOSSO BRASÃO
Instituído pela Lei municipal nº. 256/1963 


NOSSO SELO
Instituído pela Lei municipal nº.  257/1963

LENDAS LOCAIS...
A  LENDA  DA  CARNAÚBA

Era uma região muito fecunda e bonançosa – conta uma lenda indígena – habitava uma tribo feliz e próspera, em tempos em que a memória não guardou.
Um dia, uma seca terrível assolou o País lendário.  Luas e luas e os habitantes aguardaram as chuvas.  Mas o flagelo persistiu.  E a tribo, outrora feliz, viu seus filhos morrerem um após outro.  Uma família apenas sobreviveu à catástrofe: um casal e um filho.  E, ante a ruína do seu povo, os três partiram em busca de outras terras. 
Seis dias e seis noites viajaram os retirantes.  No sétimo dia, sob um sol escaldante, avistaram na chapada uma palmeira perdida no deserto.  Abrigaram-se à sua sombra para uns momentos de repouso.  Vencidos pelo cansaço, os pais adormeceram, enquanto o jovem índio, desperto, implorou as graças de Tupã.
Nesse momento, no alto da palmeira, entre sua folhagem, surgiu uma mulher, morena e bela. 
Meu nome é Carnaúba, disse ela.  Como a tua, a minha tribo foi destruída pela seca.  Quando morri, Tupã, apiedado, transformou-me nesta palmeira, para que protegesse nossos irmãos de raça.  Toma de teu machado e me corta! Do meu estipe tirarás o palmito, e terá alimento. Com minha palha, construirás teu abrigo; da minha cera farás velas e terá paz.  O meu fruto plantará e outras palmeiras surgirão para o teu povo.
Assim fez o jovem índio.  Em alguns anos, o deserto transmudou num palmeiral farfalhante.  A família transformou-se em "Clã".  A vida voltou a ser feliz.  E o jovem índio, agora envelhecido, partiu para levar, às outras tribos, sementes da palmeira de Tupã, que passou a chamar-se a "ÁRVORE DA VIDA".

A LENDA DA MACYRAJARA

Macyrajara era uma linda jovem de olhos amendoados e cabelos longos. Seu pai era o chefe Botocó da tribo dos Tremembés, que habitavam as terras da margem direita do Igaraçu até o mar.
Macyrajara conheceu Ubitã, jovem guerreiro pertencente a uma tribo inimiga da sua, que habitava a planície litorânea. Os dois se apaixonaram e passaram a se encontrar às escondidas.
O pai de Macyrajara tomou conhecimento e, discordando daquele amor, mandou prendê-la numa oca vigiada por sete guerreiros.
Ubitã, louco de saudades, procurou em oração se aconselhar com o deus Tupã. E à noite, quando dormia, Tupã lhe disse que Macyrajara estava presa e que ele não fosse procurá-la porque podia morrer.
O destemido guerreiro, levado pela paixão, não ouviu os conselhos de Tupã. E, ao anoitecer, saiu à procura de seu grande amor. Ao chegar próximo à oca, foi atingido no peito por uma flecha inimiga, tendo morte imediata.
Macyrajara, ao tomar conhecimento da tragédia, saiu correndo e desapareceu na escuridão da noite. Três dias após vagar pelas matas, parou em um olho-d’água. Naquele momento, começou a chover, ela, então, cheia de dor e tristeza, começou a chorar. Ali suas lágrimas e a chuva se juntaram àquelas águas que corriam.
Tupã, apiedando-se dela, transformou suas lágrimas no rio que separou as duas tribos.
Hoje, aquele rio chama-se Portinho e separa as terras de Luís Correia das de Parnaíba.

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